Rio -  Mais por necessidade que por gosto, Belezinha (Bruna Marquezine) teve que encarar uma máquina de costura na novela ‘Aquele Beijo’. Grávida e expulsa de casa pela mãe, a moça encontrou na costura uma maneira de se sustentar. Hoje em dia, muitas meninas, no entanto, empunham agulha e linha pelo simples prazer de produzir algo com estilo próprio.


Foto: Felipe O'Neill
Apesar de dar expediente entre máquinas de costura nos sets, Bruna Marquezine ainda não aprendeu a costurar. Mas a Belezinha da vida real avisa que sabe, ao menos, se virar. “Sei pelo menos pregar um botão. Acho importante entender um pouco de costura. Às vezes, vemos coisas legais nas lojas e que são muito simples de fazer. Fica mais barato fazer em casa”, sugere a atriz.

 “A melhor parte é imaginar uma roupa e colocar tudo que você gosta: a estampa, a cor, o tamanho... É muito legal usar uma peça e dizer ‘fui eu que fiz’”, conta Bruna Baylão, de apenas 14 anos, que desfila com saia feita por ela mesma em apenas um mês de curso de corte e costura.

Encarada como tarefa de vovozinha, a costura chega a ser um tormento para muitas donas de casa. Pregar um botão não é lá tão difícil, mas ajustes como bainhas já não são tarefas das mais fáceis. “Sempre tive que mandar fazer reparos nas roupas e elas nunca voltavam do meu jeito. Mexia nelas de novo em casa e customizava tudo para mim e minhas amigas. Então resolvi comprar uma máquina e me arriscar”, lembra a professora Mariana da Silva, 22 anos.




A moça já pensa até em trocar as salas de aula pelas agulhas. “Tenho um projeto de fazer ecobags. Hoje, as pessoas querem peças exclusivas e diferentes, e as aulas de costura possibilitam isso”, explica.

Para a estudante de moda Luiza Malab, 20 anos, a brincadeira ao lado da mãe na infância virou profissão. “Ficava por perto quando minha mãe costurava, apertando o pedal da máquina. Quando a gente sabe costurar, pode fazer as roupas com o nosso estilo”, empolga-se.